sexta-feira, 12 de maio de 2023

EU SOU NEGRO

 


Há 135 anos, por meio da assinatura da Lei Áurea, alguns desabonos da época, sofridos pelos negros da sociedade brasileira, pareciam ter chegado ao fim. A forma de tratamento de uma sociedade claramente preconceituosa continuou sendo exercida do mesmo modo, partindo para a diferença de que os negros não eram mais rotulados como escravos. 

 Na sociedade atual, parece também que todos os problemas daquela época foram superados, no entanto, os relatos pessoais de alunos da EREM Professor José Mendes da cidade de Timbaúba-PE em uma atividade realizada pelo Professor Adilson Mariano, podem ratificar que marcas da escravidão ainda perseguem os pretos no seu cotidiano.

 Os referidos relatos tratam de situações racistas de pessoas externas ao meio escolar e também de colegas dentro da comunidade da própria escola. Afinal, é um claro exemplo de racismo a negação da realização de um trabalho com outro colega de classe pela cor da sua pele. Comentários depreciativos sobre estilo de cabelo, gostos musicais ou até mesmo sonhos de alunos negros, por exemplo, não podem mais ser tolerados. É importante salientar, que esses alunos ao sofrerem racismo, conseguem falar sobre isso com propriedade, disseminando mais a reflexão sobre a temática. Assume-se, assim, o real papel da escola, que é o de formar o aluno para a vida como cidadão responsável para a convivência no meio social de forma crítica, dentro do respeito e do diálogo.

terça-feira, 9 de maio de 2023

OS TRÊS ESTADOS E A PIRÂMIDE SOCIAL DA FRANÇA



 Como marco de referência da passagem da Idade Moderna para a Idade contemporânea, observa-se a ocorrência inicial da Revolução Francesa. Tratando-se, principalmente,  da ascesão da classe burguesa na política. A insatisfação da população com a nobreza, representada pelo Rei Luís XVI e por sua esposa, a Rainha Antonieta, era notória, uma vez que a grande maioria da população estava passando necessidades, enquanto o seguimento da nobreza esbanjava riquezas dentro dos palácios. 

Nessa direção, os alunos e alunas dos 8º A e C do Colégio Municipal Waldecyr Cavalcanti de Araújo Pereira, sob orientação do Professor Adilson Mariano da Silva, elaboraram a pirâmide social da França, destacando-se a divisão dos três estados existentes: o primeiro estado, constituído pelo clero, que não pagava impostos; o segundo estado, formado pela nobreza, que não pagava impostos; o terceiro estado, formado pela burguesia, trabalhadores urbano-camponeses, que arcavam com os impostos.

Desse modo, pode-se ilustrar o processo de ensino-aprendizagem do alunado, favorecendo o entendimento da composição de estados da França na época retratada nas nossas aulas.
























Pesquisa "Lócus" Serra da Barriga: Parque Memorial Quilombo dos Palmares

Reproduzir narrativas na sala de aula é comum na contemporaneidade, os textos narrativos nos dão vertentes para um debate dentro...